sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Batata Assada

Sabe aquelas batatas do "Baked Potato"? Então... a idéia é reproduzir em casa o que se come lá, porém com algumas diferenças: A batata em si, que será difícil achar o tipo que eles usam; O recheio, que pode ser o que você quiser; O preço, claro, porque com o valor que se paga em uma daquelas batatas no shopping você faz pelo menos meia dúzia em casa; E o melhor é que, em casa, você pode completar o recheio durante a degustação! :-)
A idéia, o modo de fazer e a montagem final é da minha esposa. Neste caso eu só colaboro com os preparativos.
Não é muito difícil de fazer, mas é demorado, devido ao tempo de forno. Tem gente (e muitas receitas na internet indicam isso) que prepara a batata no microondas. Eu gosto de fazer no forno, apesar de mais demorado, mesmo porque preparo também o bacon no forno, então...
Apesar de poder ser recheada com qualquer coisa, nós aqui em casa preferimos a tradicional combinação de Catupiry® com bacon. E é essa a receita que vou descrever.

A receita:
  • Batatas grandes;
  • Requeijão Catupiry®;
  • Bacon;
  • Cebola;
  • Cebolinha;
  • Sal.
Para conseguir boas batatas de tamanho grande e formato uniforme recomendo encomendar com o feirante antecipadamente. Alguns já fazem esta separação normalmente. Uma batata de tamanho razoável já é mais do que suficiente para uma pessoa. Não exagere! :-)
Lave bem as batatas, seque, embrulhe uma a uma em papel alumínio, acondicione em uma forma e leve ao forno em potência média. Não precisa furar as batatas (este método só serve para preparo em microondas), elas vão cozinhar na própria água.
O tempo de forno é algo em torno de 1:30h. Você deve verificar o ponto da batata espetando um palito até seu miolo, mas relaxe e comece a fazer isso só depois de 1h no forno.
Enquanto isso, vá preparando o recheio: deixe o Catupiry® descansando em temperatura ambiente para facilitar a aplicação (prefira aquela embalagem tipo bisnaga), pique a cebola e a cebolinha, prepare o bacon.
O bacon também é assado. Nesta fase deve se ter um pouco mais de atenção, pois o segredo é deixá-lo no ponto certo, e se passar ele endurece ou fica crocante, sendo que a idéia é deixá-lo macio.
Corte bastante bacon em quadradinhos pequenos, espalhe em uma forma e leve ao forno.
Este leva menos tempo prá ficar no ponto, aproximadamente 40 minutos. No meio do tempo retire o excesso de gordura da forma. Eu recomendo derramar em um vidro e guardar, pois esta gordura é excelente para fazer pipoca depois. Saudável não deve ser, mas... quem se importa! :-P
Quando achar que está pronto, retire o restante da gordura, deixando os quadradinhos sequinhos.
Ficando pronta a batata, basta montar e servir. Coloque uma batata em prato e faça um corte no centro sem dividí-la por inteiro (cuidado com a temperatura. utilize luva para manusear e fique atento ao vapor na hora de cortar), abra a batata ao meio, com cuidado para não separar em duas partes, jogue um pouco de sal, distibua Catupiry®, coloque cebola, cebolinha e por cima coloque o bacon, deixando-a assim:
Deixe com o papel alunínio, para manter o calor enquanto degusta.
Se quiser você pode servir acompanhado de alguma carne grelhada, mas aviso: somente a batata jé é uma refeição completa!
Catupiry® com bacon não tem como ficar ruim. Fica muito gostoso mesmo.
Deixe os ingredientes do recheio à mesa para ir completando enquanto come. :-)
É isso, fui!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Spaghetti com Rúcula

Chamo de  "Spaghetti com Rúcula", mas claro que não é só isso. :-)
Este macarrão tem o preparo bem rápido e deve ser servido logo em seguida, para que o queijo seja consumido ainda derretido.
Portanto, se quiser decorar o ambiente e a mesa, abrir um vinho ou preparar algum acompanhamento, sugiro que faça tudo isso antes.
A receita serve duas pessoas. Se quiser mais, é só multiplicar, mas não recomendo ultrapassar o dobro disso, visto o modo de preparo.

A receita:
  • 1 lata de tomates pelados;
  • 1 cebola;
  • 4 dentes de alho;
  • 1 pedaço de queijo minas frescal;
  • 250g de spaghetti;
  • Meio maço de rúcula;
  • Azeite;
  • Sal.
Coloque o macarrão para cozinhar em água fervente com um pouco de sal e óleo.
Enquanto isso, pique o alho, corte a cebola em pedaços grandes, corte o queijo em cubos, lave a rúcula (e de preferência seque também, com aquelas centrífugas manuais para folhas) e corte os tomates grosseiramente, dentro da lata mesmo.
Quando o macarrão estiver "al dente", escorra-o e reserve. Eu uso a mesma panela para continuar o preparo, mas faça como preferir.
Coloque o alho para fritar no azeite quente e, antes de começar a dourar, jogue a cebola e também deixe fritar um pouco. Derrame na panela a lata de tomates, coloque um pouco de sal e mexa, somente até esquentar. Coloque o queijo e siga mexendo. Quando ele começar a derreter, devolva na panela o macarrão escorrido e misture-o bem junto ao molho.
Desligue o fogo, jogue a rúcula cortada em pedaços grandes e misture mais um pouco.
Coloque no prato e sirva!
Olha como fica:

Fica pronto em minutos e realmente é muito gostoso.
Uma receita simples, que com criatividade pode se tornar um prato muito chique!
É isso, fui!

sábado, 5 de setembro de 2009

Pavê de Bis

Enquanto o Marquinho é conhecido pelos salgados, eu tenho uma pequena fama pelos doces. Já fiz muitos bolos para aniversários, mas recentemente prefiro comprar pronto.
Continuo fazendo o bolo de cenoura pro Marquinho e bolo de chocolate pra tomar com café. Mas sem inovações.
Hoje me deu vontade de fazer PAVÊ!

A receitinha:
- 1 caixa de leite condensado
- 600 mL de leite
- 2 gemas (sim, sem as claras)
- 2 colheres de sopa de amido de milho
- 1 caixa de creme de leite
- 1 barra de chocolate meio amargo (usei uma barra de 160g)
- 1 pacote de biscoito champanhe
- 1 ½ caixa de Bis
- 1 caixa de Chantilly Mix Amélia da Vigor (seguir o modo de preparo que vem na embalagem)

Modo de fazer:
Bata bastante no liquidificador: o leite, o leite condensado, as gemas e o amido de milho. Coloque a mistura em uma panela e leve ao fogo. Mexer com um fouet (põe no Google!) para não empelotar. Mantenha no fogo, sempre mexendo, até que fique com uma consistência de mingau.
Pronto o mingau, desligue o fogo e adicione o creme de leite e misture bem.
A primeira camada branca está pronta.
Despeje metade este conteúdo na tigela que irá montar o pavê.
Na metade que sobrou na panela, junte a barra de chocolate picada grosseiramente, e mexa até que derreta e torne o mingau marrom. Pronto a terceira camada está pronta!
Voltando para a montagem do pavê.
Após a primeira camada branca, colocar os biscoitos champanhe, previamente molhados em leite, dispostos de maneira a cobrir o mingau. Depois, despejar a terceira camada em cima.
A quarta camada é a mais gostosa, é a de Bis picado... Pique grosseiramente o bis e distribua sobre o mingau marrom.
A finalização do pavê é com o chantilly, mas também coloquei um pouco de granulado de chocolate por cima.

Resultado:

Espero que tenham aprendido.
Beijos/Tchau

Esfiha Juventus

Assim como toda a sapataria é "rápida", toda a esfiharia tem "a melhor esfiha de São Paulo", não é?
Ainda não comi todas as esfihas de São Paulo, mas das que comi acho que a da Esfiha Juventus é realmente a melhor! E por isso vale um post.
Saímos de manhã para resolver algumas coisas e só voltamos no fim do dia. Cansado, eu não quis preparar nada e então decidimos dar uma passadinha por lá para aliviar o vazio que nos assolava.
A casa é muito tradicional na Moóca (aberta desde 1967), serve vários pratos da culinária árabe, não é nada glamurosa, com decoração simples e sobre o atendimento devo dizer que eles fazem o mínimo necessário.
Já foi diversas vezes recomendada em revistas e jornais, mas acho que o sucesso vem mesmo do sabor de seus pratos.
A Viviane, minha esposa, seguindo a tradição, pediu esfihas mesmo, de diversos sabores. Compartilhamos da mesma opinião de que a melhor é a de frango com catupiry, e por isso, desta ela comeu duas! :-)
Eu preferi sair um pouco da rotina, e escolhi Berinjela recheada. Mas claro que não deixei de comer um delicioso kibe de carne e ainda filei um pedaço de esfiha da Vivi! :-P
Muito saborosa a Berinjela, mas tem que comer rápido, pois quando começa a esfriar você percebe o quanto gordurosa ela é.
Na volta, a Viviane resolveu fazer uma sobremesa para o Domingo, e é ela mesma quem vai dar a receita.
É isso, fui!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sanduíche de Lagarto 2

Minha esposa sempre prefere, às sextas e sábados, comer, como ela mesma diz "besteiras", ou seja, lanche, pizza, salgadinho, torta... enfim qualquer coisa que não seja arroz, feijão, macarrão, etc.
Hoje não foi diferente! Tinha na geladeira um lagarto curtido no vinagrete (cuja receita eu divulgo na próxima vez que o fizer) que virou um belo lanche.
O número 2 no título se deve ao fato de ser uma variação da receita que tomei como "tradicional", a qual também será divulgada na próxima vez que for reproduzida.

A receita:
  • Lagarto curtido no vinagrete;
  • Molho de mostarda amarela;
  • Queijo minas frescal;
  • Agrião;
  • Pão francês.
O pão é da Veredas. Aberto ao meio passei o molho de mostarda, coloquei o lagarto e seu devido vinagrete, em cima foram as fatias de queijo e cobrindo tudo o agrião. Só as folhinhas mesmo com um pouco de sal.
O resultado é esse aí embaixo:

Só fechar e comer! Não tem como errar. Deilicioso!
É isso, fui!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Pintado na Fulgor

Quarta-feira, não tinha nada pronto ou à preparar em casa, voltando do trabalho passei no mercado para comprar alguns ingredientes e deixei para ter idéias do que fazer lá.
Me deparei com um promoção de peixe Pintado, que estava (dentro das possibilidades paulistana) fresco.
Mandei limpar e cortar em postas e comprei juntamente com alguns complementos.

A receita:
  • 1 Pintado pequeno;
  • 3 batatas médias;
  • 400g de bacon de lombo;
  • 4 dentes de alho;
  • Pimenta do reino;
  • Limão;
  • Sal.
O Pintado veio limpo, sem cabeça e cortado em postas grossas, mas tinha o couro, que eu tirei e desprezei.
Seguindo minha regra de sujar o menos possível, lavei o peixe e já dispus as postas diretamente na forma Fulgor (esta forma tem história que contarei depois), onde temperei com sal, pimenta do reino e limão.
Enquanto pegava o tempero, descasquei as batatas, cortei em pedaços grandes, adicionei um pouco de sal e coloquei na forma entre as postas do peixe.
Os alhos descascados foram cortados em pedaços grosseiros e jogado por cima de tudo na forma.
O bacon de lombo defumado é o toque principal! também sou fã de bacon e este em especial sempre tem em casa. É da marca Kassel e na verdade é um lombo defumado. Não sei porque chamam de bacon no mercado. Geralmente sirvo diretamente como aperitivo acompanhado de geléia de pimenta (depois também dedicarei um post a este lombo defumado, que merece), mas desta vez achei que ficaria legal assá-lo junto ao peixe. Também só cortei em pedaços grandes e distribuí na forma, como mostra a foto abaixo:

Feito isso, fechei a forma e levei ao forno pré-aquecido.
Como esta forma é fechada os alimentos cozinham muito depressa, principalmente peixe, e deixei no forno baixo por uns 30 minutos.
O correto era, na metade do tempo de forno, ter tirado a tampa da forma para que a àgua que os ingredientes soltaram pudesse ter sido evaporada. Confesso que esqueci disso. Mas não foi um problema, pois, devido a praticidade da forma, coloquei ela aberta diretamente na boca do fogão, com chama mínima, por uns 15 minutos e tudo ficou desta forma:

Vocês podem observar que a aparência do "antes" e "depois" não muda muito. Isso teria sido diferente caso eu tivesse tirado a tampa como deveria. Aí ia dourar um pouco no forno e ficar com melhor aspecto.
Mas o resultado foi satisfatório. Ficou realmente muito gostoso. O lombo passou seu ótimo sabor ao peixe, que por sua vez, deixou as batatas ótimas. E o "plus" foi comer os pedaços de alho assado molinhos. Delícia!

É isso, fui!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Startando

Gosto de cozinhar. Sempre gostei. Na infância, quando ajudava nos afazeres domésticos (por obrigação, óbvio), era na cozinha que me sentia mais à vontade. Inspirado pelo meu pai, que também por gosto, aos finais de semana era literalmente o responsável por "colocar a comida na mesa".
Na adolescência, quando fui morar com minha irmã, inspirado pelo lema "cada um por si", que era seguido devido a rotina corrida paulistana e a busca incessante pelo sucesso profissional, eu me virava na cozinha para a própria sobrevivência. Mais adiante, quando comecei a viajar com os amigos, inspirado pela total falta de intimidade destes amigos com a cozinha, eu que me encarregava de proporcionar a tão requisitada pela mãe de todos "boa alimentação". Agora, casado, as atividades foram divididas assim: Eu cuido da cozinha e minha esposa de outros afazeres gerais. E o "cozinha" aqui abrange tudo. Cozinhar, servir, lavar-louça, limpar e arrumar a dita cuja depois!
O interessante é que isso me fez desenvolver métodos inusitados de cozinhar sujando o mínimo de itens e fazendo o mínimo de bagunça possíveis.
Escolhi o título do blog e deste post em menção as palavras fundidas dos vocabulários norte-americano e brasileiro, muito usadas no ramo da informática como, startando, bootando, deletando, logando e então porque não, COOKINHANDO? Afinal agora estou blogando!
Eu sei que o  sub-título, ou descrição, será contestado principalmente pelos entusiastas da vida moderna (vulgo preguiçosos), que dirão "prá comer pode comprar também", ou "pedir delivery". Em parte eu concordo, pois sempre digo prá minha esposa que tem certas comidas que são para se fazer em casa. Tem que comprar. Exemplo de quitutes e frituras gerais, que são bons mesmo quando feitos em quantidades elevadas ou com as características do local. Também porque moro em um apartamento, com limitações em termos de espaço e equipamentos para o preparo de certos pratos.
Porém, em casa eu gosto mesmo é de fazer, e não de pedir. Somente para nós ou se recebemos visitas, sempre prevalece a opção do preparo da refeição. Se não for assim, prefiro sair e comer no local escolhido.
Ah... e a vermelhinha aí do lado? Vale a pena mencionar! Quem me conhece sabe do meu gosto por ela e suas irmãs de todos tipos e origens. A pimenta é para mim um complemento ao prato. São raras as exceções em que ela não me acompanha. E tem coisas que... só com pimenta mesmo! Mas ela acaba conquistando seu espaço após o preparo da comida, visto que nem todos compartilham do mesmo aprecio que eu. Talvez eu dedique um post a elas, quem sabe até com teor científico.
A idéia aqui, e não regra, será de divulgar algumas de minhas aventuras culinárias, quando merecidas, descrevendo ingredientes, modo de preparo e opinião sobre o resultado esperado e alcançado.
Não sou nenhum profissional e não preparo nada extremamente requintado. É comida do dia-a-dia mesmo, com um toque pessoal, geralmente de confecção prática e rápida.
Minha família e amigos na maioria das vezes gostam muito do que eu preparo, ou mentem (bem) para agradar, e, portanto, espero que todos gostem do blog, ou mintam (bem) nos comentários dos posts! :-)
É isso, fui!